Espero que tenha sido a última vez.
Quero escrever sobre o assunto mas nem consigo. Foi a 3ª vez em 7 anos de relacionamento. Mas a diferença é que hoje foi apresentada uma queixa. E não vou voltar atrás. Marcas não tenho, mas as dores são bastantes.
Depois de me agredir e eu dizer que ia apresentar queixa ainda teve o descaramento de me dizer que se ia cortar num braço para dizer que tinha sido legítima defesa. Partiu o telefone de casa, levou-me o telemóvel e os filhos. Sabe Deus por onde anda a fazer o quê. A polícia tem que reportar a agressão à CNPCJR, quando o agente me disse isso ainda pensei 2 vezes. E se me tiram os meus filhos? Eu sei que não têm motivos para tal, mas sei lá. Anotaram a escola onde a mais velha anda, não sei se vão falar com a professora. A minha filha vai sempre lavadinha, tem o material todo e bastante atenção em casa. Se bem que desde que tenho o novo trabalho, chego a casa mais tarde. Ela diz que quer viver com o pai. E se tomarem isso em conta? Não aguento ficar sem nenhum dos meus filhos. Mas o que doeu mais, não foram os pontapés, nem os puxões de cabelo e nem mesmo as vezes que me deitou ao chão, foi ouvir a minha filha, de apenas 6 anos, a rir. E não, não era de nervos. Eu a tentar sair de casa e ela a chamar o pai e a fazer-lhe sinal, a minha própria filha a tirar-me a chave de casa da mão para que eu não a levasse. Parece-me que estou a criar um monstro.
E queria tanto ligar a uma amiga para me darem um bocadinho de colo e não sei de cor o número de ninguém. Com isto tudo Deus quer me dar uma lição. Quando pensamos que a nossa vida não pode piorar, estamos enganados. E quando pensamos que não aguentamos mais, estamos também enganados. Temos sempre que ir buscar forças, nem sei bem onde.
Sem qualquer jeito para manualidades, adoro ver blogues de decoração, de gente que costura, pinta, recicla,cozinha, constrói, gente que vive...
sábado, 2 de julho de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Novo trabalho
Fez hoje uma semana que comecei no trabalho novo. Ainda não sei o meu horário e também ainda não sei se gosto ou não de ter 3 horas de almoço.
Saudades do antigo trabalho? Ainda nenhumas.
Saudades do antigo trabalho? Ainda nenhumas.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Desfralde
O último desfralde já teve início, e para a mãe não se esquecer tão depressa está a ser o mais complicado de todos. O chão leva uma grande vantagem sobre o bacio.
Neste momento os meus melhores amigos são o detergente de lavar à mão e a esfregona.
A educadora diz que não está assim tão mal, tem lá meninos mais velhos e que ainda se safam pior.
Neste momento os meus melhores amigos são o detergente de lavar à mão e a esfregona.
A educadora diz que não está assim tão mal, tem lá meninos mais velhos e que ainda se safam pior.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Estar em casa de baixa...
... é sinónimo de:
os filhos mais novos não irem para o infantário e a mais velha não ir para o ATL. Assim, de manhã estão todos em casa e de tarde apenas tenho 2;
tentar arrumar alguma coisa e ter sempre alguém a exigir a minha atenção;
aspirar a sala e cozinha numa média de 4 vezes por dia;
estar constantemente a mandar sair da frente da televisão e sentarem-se no sofá;
apanhar o cesto de baixo da máquina da loiça fora da mesma;
ter a roupa suja no chão porque alguém se quis enfiar dentro do cesto...
Resumindo, é sinónimo de muita alegria, pouco descanso e nenhuma monotonia.
os filhos mais novos não irem para o infantário e a mais velha não ir para o ATL. Assim, de manhã estão todos em casa e de tarde apenas tenho 2;
tentar arrumar alguma coisa e ter sempre alguém a exigir a minha atenção;
aspirar a sala e cozinha numa média de 4 vezes por dia;
estar constantemente a mandar sair da frente da televisão e sentarem-se no sofá;
apanhar o cesto de baixo da máquina da loiça fora da mesma;
ter a roupa suja no chão porque alguém se quis enfiar dentro do cesto...
Resumindo, é sinónimo de muita alegria, pouco descanso e nenhuma monotonia.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Máquina de costura
Recebi uma máquina de costura pelo Natal e ainda não me atrevi a fazer nada com ela. Já tenho alguns tecidos cortados e a postos, o que falta é mesmo a coragem.
Sinto que estou quase a vencer o meu medo de falhar. Tenho a ideia de não ser capaz de fazer nada de jeito, e isso bloqueia-me.
Sinto que estou quase a vencer o meu medo de falhar. Tenho a ideia de não ser capaz de fazer nada de jeito, e isso bloqueia-me.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Desculpas
Segundo a minha filha mais velha:
- As desculpas não se pedem, inventam-se.
Tão novinha e tão sábia.
- As desculpas não se pedem, inventam-se.
Tão novinha e tão sábia.
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